Do diário de Maria, quando tinha 17 anos:
Meu objetivo é compreender o amor. Sei que estava viva quando amei, e sei que tudo que tenho agora, por mais interessante que posso parecer, não me entusiasma.
Mas o amor é terrível: tenho visto minhas amigas sofrer, e não que isso me aconteça. Elas, que antes riam de mim e da minha inocência, agora me perguntam como é que consigo dominar os homens tão bem. Sorrio e fico calado, porque sei que o remédio é pior que a própria dor: simplesmente não me apaixono. A cada que passa, vejo com mais claridade como os homens são frágeis, inconstantes, inseguros, surpreendentes... Alguns pais destas amigas já me fizeram algumas propostas, eu recusei. Antes, ficava chorada, agora acho que é parte da natureza masculina.
Embora meu objetivo seja compreender o amor, e embora sofra por causa das pessoas a quem entreguei meu coração, vejo que aqueles que me tocarem a alma não conseguiram despertar meu corpo, e aquele que tocarem meu corpo não conseguiram atingir minha alma.
Meu objetivo é compreender o amor. Sei que estava viva quando amei, e sei que tudo que tenho agora, por mais interessante que posso parecer, não me entusiasma.
Mas o amor é terrível: tenho visto minhas amigas sofrer, e não que isso me aconteça. Elas, que antes riam de mim e da minha inocência, agora me perguntam como é que consigo dominar os homens tão bem. Sorrio e fico calado, porque sei que o remédio é pior que a própria dor: simplesmente não me apaixono. A cada que passa, vejo com mais claridade como os homens são frágeis, inconstantes, inseguros, surpreendentes... Alguns pais destas amigas já me fizeram algumas propostas, eu recusei. Antes, ficava chorada, agora acho que é parte da natureza masculina.
Embora meu objetivo seja compreender o amor, e embora sofra por causa das pessoas a quem entreguei meu coração, vejo que aqueles que me tocarem a alma não conseguiram despertar meu corpo, e aquele que tocarem meu corpo não conseguiram atingir minha alma.
Onze Minutos - Paulo Coelho
Um comentário:
é sempre assim não é?
...
talvez sim.
mas e se não for?
se tudo não passar de mero pensamento solitário e cruel?
sabe o que eu acho?
q amar a gente só ama uma vez.
mas ama sim.
a forma de amar é q muda as vezes..
pq a verdade continua a mesma:
q niguém consegue ser feliz sozinho.
e taí pra quem quiser ver.
claro como o dia*
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