domingo, 21 de junho de 2009

pensamento solto

Um salto no escuro grito da madrugada silenciosa. Como se não fosse impossível viver do sonho. O insano desejo de voar de peito aberto para o novo destino em vão. Preciso desabafar sobre as mais sombrias lembranças esquecidas no travesseiro antes do cair da noite. Sobre as mil noites no sertão, lampejos de euforias em sombras de desejos reprimidos. Noite chegou e outra vez esqueço o sutil detalhe que sou mortal. Morro todos os dias em frente aos seus olhos castanhos. Espero no fundo da noite, no fundo do copo, no fundo dos olhos… tomar suas mãos. Você desconhece o futuro que trago tatuado na derme. (...) Espero-te em um esquina qualquer em busca de algo que sabes mas não queres perceber. Relato em histórias sem finais o começo de um capítulo obscuro. Passavam-se os anos e nada permanecia em nós. Eu tinha bruxas impregnadas em meu lado esquerdo. A explicação que sei, se há, se foi pelo ar. Sem fim. Um novo ponto final a cada relato repetido. Enlouquecido. Exclamação? Eu invento rotas e espaço para te ver correndo ao curto trajeto de meus braços.

por: O silêncio das estrelas

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