domingo, 31 de maio de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Descobri que me enganando vou mais longe. Dizer que já não sofro mais, que tudo bem eu já aceitei o que aconteceu, me faz vencer cada dia tão doloroso sem tua presença.
Escrevi tantas cartas que nunca vão chegar as tuas mãos, provavelmente nunca vai saber o que senti enquanto isso, mas eu desejo que sejas feliz, e que o amor te sejas como um sonho bom...
Não há muito a se falar... você me conhece
Agenor Miranda Araújo Neto, meu grande rei Cazuza, disse: ‘mentiras sinceras me interessam. ’
terça-feira, 26 de maio de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
domingo, 24 de maio de 2009
quinta-feira, 21 de maio de 2009
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Eu num dos meus diga-se de passagens muito prezados, momentos de solidão estive pensando.
Sentimento? Palavra complicada de se dar significado em!
Amizade, carinho, ternura, paixão... AMOR
Bons? Não tanto assim...
Como não? Ninguém falou em sentimentos verdadeiros aqui...
É tão bom sentir-se apaixonado... Uma vibração gostosa, uma risada que vem do nada... Eu sinto isso!Carinho é uma delícia, ver que prezam por você, que querem te ver bem;
Ternura, palavra que não sei definir, o dicionário me fala em carinho e meiguice, em tristeza suave.
Amizade, mas puro amor!
Mas é do amor propriamente dito que eu quero falar.
Não se pode culpá-lo por nada, a culpa é toda nossa, por confundir as coisas e por principalmente amar errado!
Amor doentio. Sentir-se dono do outro, não tê-lo e nem deixar que os outros o tenham... por quê?
Dizer que não tirou do coração é explicação para falta de vontade!
O amor? O amor verdadeiro se resume na vontade de ver o outro independente de com quem esteja caminhando de mãos dadas com a felicidade! Não estrague, outros amam, tanto quanto você se diz amar!
Felizmente (?) triste de novo.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Absolvendo o amor
Duas historinhas que envolvem o amor.
A primeira: uma mulher namora um príncipe encantado por três meses e então descobre que ele não é príncipe coisa nenhuma, e sim um bobalhão que não soube equalizar as diferenças e sumiu no mundo sem se despedir. Mais um, segundo ela. São todos assim, os homens. Ela resmunga: "não dá mesmo para acreditar no amor".
Peraí. Por que o amor tem que levar a culpa desses desencontros? Que a princesa não acredite mais no Pedro, no Paulo ou no Pafúncio, vá lá, mas responsabilizar o amor pelo fim de uma relação e a partir daí não querer mais se envolver com ninguém é preguiça de continuar tentando. Não foi o amor que caiu fora. Aliás, ele talvez nem tenha entrado nessa história. Quando entra, é para contribuir, para apimentar, para fazer feliz. Se o relacionamento não dá certo, ou dá certo por um determinado tempo e depois acaba, o amor merece um aperto de mãos, um muito obrigada e até a próxima. Fique com o cartão dele, você vai chamá-lo de novo, vai precisar de seus serviços, esteja certa. Dispense namorados, mas não dispense o amor, porque este estará sempre a postos. Viver sem amor por uns tempos é normal. Viver sem amor pra sempre é azar ou incompetência. Só não pode ser uma escolha, nunca. Escolher não amar é suicídio simbólico, é não ter razão pra existir. Não adianta querer compensar com amor pelos amigos, filhos e cachorros, não é com eles que você fica de mãos dadas no cinema.
Segunda história. Uma mulher ama profundamente um homem e é por ele amada da mesma forma, os dois dormem embolados e se gostam de uma maneira quase indecente, de tão certo que dá a relação. Tudo funciona como um relógio que ora atrasa, ora adianta, mas não pára, um tic-tac excitante que ela não divulga para as amigas, não espalha, adivinhe por quê: culpa. Morre de culpa desse amor que funciona, desse amor que é desacreditado em matérias de jornal e em pesquisas, desse amor que deram como morto e enterrado, mas que na casa dela vive cheio de gás e que ameaça ser eterno. Culpa, a pobre mulher sente, e mais: sente medo. Nem sabe de quê, mas sente. Medo de não merecê-lo, medo de perdê-lo, medo do dia seguinte, medo das estatísticas, medo dos exemplos das outras mulheres, daquela mulher lá do início do texto, por exemplo, que se iludiu com mais um bobalhão que desapareceu sem deixar rastro - ou bobalhona foi ela, nunca se sabe. Mas o fato é que terminou o amor da mulher lá do início do texto, enquanto que essa mulher de fim de texto, essa criatura feliz e apaixonada, é ao mesmo tempo infeliz e temerosa porque teve a sorte de ser premiada com aquilo que tanta gente busca e pouco encontra: o tal amor como se sonha.
Uma mulher infeliz por ter amor de menos, outra infeliz por ter amor demais, e o amor injustamente crucificado por ambas. Coitado do amor, é sempre acusado de provocar dor, quando deveria ser reverenciado simplesmente por ter acontecido em nossa vida, mesmo que sua passagem tenha sido breve. E se não foi, se permaneceu em nossa vida, aí é o luxo supremo. Qualquer amor - até aqueles que a gente inventa - merece nossa total indulgência, porque quem costuma estragar tudo, caríssimos, não é ele, somos nós
[Martha Medeiros]