quinta-feira, 24 de setembro de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Osho.
sábado, 19 de setembro de 2009
Votos de submissão.
Caso você queira posso passar seu terno,
aquele que você não usa por estar amarrotado.
Costuro as suas meias para o longo inverno...
Use capa de chuva, não quero ter você molhado.
Se de noite fizer aquele tão esperado frio
poderei cobrir-lhe com o meu corpo inteiro.
E verás como a minha pele de algodão macio,
agora quente, será fresca quando for janeiro.
Nos meses de outono eu varro sua varanda,
para deitarmos debaixo de todos os planetas.
O meu cheiro te acolherá com toques de lavanda
- Em mim há outras mulheres e algumas ninfetas
-Depois plantarei para ti margaridas da primavera
e aí no meu corpo somente você e leves vestidos,
para serem tirados pelo seu total desejo de quimera.
- Os meus desejos, irei ver nos seus olhos refletidos.
- Mas quando for a hora de me calar e ir embora
sei que, sofrendo, deixarei você longe de mim.
Não me envergonharia de pedir ao seu amor esmola,
mas não quero que o meu verão resseque o seu jardim.
(Nem vou deixar – mesmo querendo – nenhuma fotografia.
Só o frio, os planetas, as ninfetas e toda minha poesia.)
Fernanda Young
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Quando tudo parece desmoronar, vá caminhar. Ande, mesmo que o cenário seja de arranha-céus, melhor se for a natureza... Não pense em nada, observe, analise a beleza de cada pequena coisa que forma a nossa vida, olhe os pássaros voando no céu, o morro lá longe, a poça de água no lugar mais improvável, olhe as pessoas, as suas feições, boas ao não, elas tem muito a dizer também. Não se prenda aos maus momentos da vida, escute uma música que te faz lembrar um amor, mesmo que ele tenha ido embora, ele esteve aqui um dia pra te fazer feliz. Lembre do seu poema preferido, daquele dia maravilhoso, não pense em nada ruim... Não pense em nada se assim for mais fácil!
A felicidade é só uma questão de como se vê a vida!
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Os Anjos - Legião Urbana
Hoje não dá
Hoje não dá
Não sei mais o que dizer
E nem o que pensar
Hoje não dá
Hoje não dá
A maldade humana agora não tem nome
Hoje não dá
Pegue duas medidas de estupidez
Junte trinta e quatro partes de mentira
Coloque tudo numa forma
Untada previamente
Com promessas não cumpridas
Adicione a seguir o ódio e a inveja
Dez colheres cheias de burrice
Mexa tudo e misture bem
E não se esqueça antes de levar ao forno temperar
Com essência de espirito de porco
Duas xícaras de indiferença
e um tablete e meio de preguiça
Hoje não dá
Hoje não dá
Está um dia tão bonito lá fora
E eu quero brincar
Mas hoje não dá
Hoje não dá
Vou consertar a minha asa quebrada
E descansar
Gostaria de não saber destes crimes atrozes
É todo dia agora e o que vamos fazer?
Quero voar pra bem longe mas hoje não dá
Não sei o que pensar e nem o que dizer
Só nos sobrou do amor
A falta que ficou
sábado, 5 de setembro de 2009
AS ESCOLHAS DA MINHA VIDA.
“A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: “Nós somos a soma das nossas decisões”
Essa frase acomodou-se em minha mente e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, destino pouco tem a ver com isso. Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar “minha vida”
Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. Se for a psicologia que se almeja, pouco tempo sobrará para fazer o curso de odontologia. Não se pode ter tudo. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento domestico e responsabilidade. As duas opções têm seus prós e contras: Viver sem laços e viver com laços. Escolha morar em Londres ou numa chácara? Ter filhos ou não? Posar nua ou ralar atrás de um balcão? Correr de kart ou entrar para um convento? Fumar e beber até cair ou virar vegetariano e budista?
Todas as alternativas são validas, mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem disposto e não tê-los quando se está cansado, viver de poesia e dormir em hotel 5 estrelas. No way
Por isso é tão importante o autoconhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Devemos reavaliar decisões e trocar de caminho: ninguém é o mesmo para sempre. Mas que mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto.”
Ps.: Resumiria bem este texto a frase que escutei certa vez e que sempre trago bem presente em minha mente: “A cada escolha uma renúncia!” portanto, temos que lembrar de sermos conscientes em nossas escolhas e que podemos sim escolher: SER FELIZ!
Martha Medeiros